“Piratas! O mistério de Maria de la Muerte”

ANTE – ESTREIA a 3 de Julho de 2007 às 21:30 no Auditório do Teatro das Beiras

De 11 a 15 de Julho de 2007 e de 31 de Julho a 3 de Agosto de 2007 no Auditório do Teatro das Beiras

 

 

O que é um verdadeiro pirata? Quem aqui já saboreou o sangue da batalha em alto mar? Qual de vocês sabe o que é andar a cavalo nas ondas encapeladas?

 

Venha fazer parte da tripulação de uma grande viagem marítima!

 

 

 

O Teatro das Beiras apresenta no próximo dia 3 de Julho, um ensaio aberto do espectáculo de rua “Piratas! O mistério de Maria de la Muerte” de Graeme Pulleyn e Helen Ainsworth, às 21h30 no Auditório do Teatro das Beiras. 

 

A 69ª produção da Companhia tem encenação de Graeme Pulleyn, adereços e figurinos de Helen Ainsworth, e interpretação de João Nuno Costa, Filipa Teixeira, Sara Silva, Teresa Baguinho, Rafael Freire e Paulo Miranda.

 

 

 

Venha fazer parte de uma tripulação marítima!

 

Há um pirata em cada um de nós!

 

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(clique na imagem para aumentar) 

Espectáculo para maiores de 12 anos;

Bilhete normal: 5 €

Bilhete com desconto (sócios,jovens até 25 anos, reformados, profissionais do espectáculo e sócios de sindicatos da CGTP): 2,50 €

Teatro das Beiras
Travessa da Trapa, nº 2
Apartado 261 * 6201-909 Covilhã
Tlf: (+351) 275 33 61 63 * Fax: (+351) 275 33 45 85
E-mail: geral@teatrodasbeiras.pt
Site: www.teatrodasbeiras.pt

Espectáculo “Lá e Cá”, esta sexta-feira no TMG

Sexta-feira, dia 29 de Junho, pelas 21h30, o pequeno auditório do TMG
recebe o projecto “Lá e Cá”, de Catarina Vieira e Solange Freitas.
Segundo as autoras este projecto surge como resposta a uma inquietação:
“Qual é a relação entre o que ocupa e o que é ocupado? Como é que isso nos
diz alguma coisa sobre a nossa identidade? Parece-nos pertinente que o teatro
reflicta sobre a tensão entre o indivíduo e a cidade, entendida sobretudo como
relação entre pessoas. O teatro deve enfrentar as questões da cidade,
característica inerente à sua origem política, que, por vezes, menosprezamos”.

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Sobre o espectáculo “Lá e Cá”

Não se querer enganar; não se deixar
ler; não se tornar expressão; ser
impassível; não mostrar a cara;
esconder os olhos; não ver e não ser
visto; filtrar a informação da alma; fingirse
de morto; não mostrar tudo; estar
sempre a fugir; ter nove mil caras; estar
morto; ver e não ser visto; ficar na
sombra; ser igual ao outro para não ser
o próprio; não perder o pé ou a cabeça;
não sair do mesmo sítio.
Conseguiremos trazer para o teatro
estes problemas? Será que colocam o
corpo na luz ou na sombra?

MALDOROR por Mão Morta

 

 

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OS CANTOS DE MALDOROR

(o livro)

Na Paris sitiada de 1870 e em vésperas do levantamento da Comuna morre aos 24 anos o desconhecido Isidore Ducasse. No entanto este misterioso “homem de letras” deixava atrás de si um formidável empreendimento de demolição de que o romantismo envelhecido e o Segundo Império à beira do desastre não seriam as únicas vítimas. Os seus “Os Cantos de Maldoror”, impressos no ano anterior sob o pseudónimo de O Conde de Lautréamont, não poupam nenhuma autoridade nem nenhum dogma.

Sob a aparência de um herói do Mal, negativo dos heróis românticos então em voga, Maldoror é a personagem central da narrativa estruturada em Cantos à maneira das epopeias clássicas. Mas Maldoror é muito mais que um herói do Mal, é sobretudo um combatente da liberdade que nos revela as consequências de uma dupla alienação: enquanto a interiorização dos interditos morais e religiosos nos confisca os desejos, as marcas de uma linguagem imobilizada contrariam-nos a livre expressão.

Se a primeira alienação ganha denúncia no combate encarniçado de Maldoror contra o Criador e a religião e na natureza obsessivamente erótica dos seus crimes, relembrando a animalidade e a agressividade que a Igreja associa à sexualidade, já a segunda é exposta pela recorrência a artifícios literários, da interpelação do leitor à confusão entre narrador e personagem, da ausência de linearidade narrativa à constante sobreposição de formas literárias, como se ao combate encarniçado contra o Criador correspondesse estranhamente uma luta da escrita contra uma censura latente. Apesar disso, o texto não perde balanço, antes, como uma espiral ou um turbilhão, ganha um movimento rodopiante, de reposição e de renovação, de repetição e de modulação, com novos enredos sempre a arrancarem para logo abortarem, com constantes intromissões e divagações a impedirem a narração de avançar, não abordando novos relatos senão para voltar a tropeçar no mesmo episódio indizível, deixando entrever o que se segue para melhor o ocultar, tal um segredo que se quer contar mas não se consegue, criando assim uma tensão que vai alimentar toda a obra, que dá a impressão de gravitar à volta de um centro sempre fugidio.

“MALDOROR”

(o espectáculo)

A partir de “Os Cantos de Maldoror”, a obra-prima literária que Isidore Ducasse, sob o pseudónimo de Conde de Lautréamont, deu à estampa nos finais do séc. XIX, os Mão Morta, com os dedos de alguns cúmplices, estruturaram um espectáculo singular onde a música brinca com o teatro, o vídeo e a declamação.

Aí se sucedem as vozes do herói Maldoror e do narrador Lautréamont, algumas imagens privilegiadas das muitas que povoam o livro, sem necessidade de um epílogo ou de uma linearidade narrativa, ao ritmo da fantasia infantil – o palco é o quarto de brinquedos, o espaço onde a criança brinca, onde cria e encarna personagens e histórias dando livre curso à imaginação.

Em similitude com a técnica narrativa presente nos Cantos, a criança mistura em si as vozes de autor, narrador e personagem, criando, interpretando e fazendo interpretar aos brinquedos/artefactos que manipula as visões e as histórias retiradas das páginas de Isidore Ducasse, dando-lhes tridimensionalidade e visibilidade plástica. O espectáculo é constituído pelo conjunto desses quadros/excertos, que se sucedem como canções mas encadeados uns nos outros, recorrendo à manipulação vídeo e à representação.

Como um mergulho no mundo terrível de Maldoror, povoado de caudas de peixe voadoras, de polvos alados, de homens com cabeça de pelicano, de cisnes carregando bigornas, de acoplamentos horrorosos, de naufrágios, de violações, de combates sem tréguas… Sai-se deste mundo por uma intervenção exterior, como quem acorda no meio de um pesadelo, como a criança que é chamada para o jantar a meio da brincadeira – sem epílogo, sem conclusão, sem continuação!

INTERVENIENTES

Texto Original: Isidore Ducasse dito Conde de Lautréamont;

Selecção, Versão Portuguesa e Adaptação: Adolfo Luxúria Canibal;

Música: Miguel Pedro, Vasco Vaz, António Rafael e Mão Morta;

Encenação: António Durães;

Cenografia: Pedro Tudela;

Figurinos: Cláudia Ribeiro;

Vídeo: Nuno Tudela;

Desenho de Luz: Manuel Antunes;

Interpretação: Mão Morta (Adolfo Luxúria Canibal – voz / Miguel Pedro – electrónica e bateria / António Rafael – teclados e xilofone / Sapo – guitarra / Vasco Vaz – guitarra e xilofone / Joana Longobardi – baixo e contrabaixo);

Produção: Theatro Circo e IMETUA – Cooperativa Cultural

 

 

 

 

 

11 e 12 de Maio

Theatro Circo – Braga

21h30m

Preço do bilhete: 10 euros

Para conheceres melhor este espectáculo, basta ires ao site www.mao-morta.org


MALDOROR por Mão Morta 11 e 12 de Maio Theatro Circo – Braga

A partir de “Os Cantos de Maldoror”, a obra-prima literária que Isidore Ducasse, sob o pseudónimo de Conde de Lautréamont, deu à estampa nos finais do séc. XIX, os Mão Morta, com os dedos de alguns cúmplices, estruturaram um espectáculo singular onde a música brinca com o teatro, o vídeo e a declamação.

Aí se sucedem as vozes do herói Maldoror e do narrador Lautréamont, algumas imagens privilegiadas das muitas que povoam o livro, sem necessidade de um epílogo ou de uma linearidade narrativa, ao ritmo da fantasia infantil – o palco é o quarto de brinquedos, o espaço onde a criança brinca, onde cria e encarna personagens e histórias dando livre curso à imaginação.

Em similitude com a técnica narrativa presente nos Cantos, a criança mistura em si as vozes de autor, narrador e personagem, criando, interpretando e fazendo interpretar aos brinquedos/artefactos que manipula as visões e as histórias retiradas das páginas de Isidore Ducasse, dando-lhes tridimensionalidade e visibilidade plástica. O espectáculo é constituído pelo conjunto desses quadros/excertos, que se sucedem como canções mas encadeados uns nos outros, recorrendo à manipulação vídeo e à representação.

Como um mergulho no mundo terrível de Maldoror, povoado de caudas de peixe voadoras, de polvos alados, de homens com cabeça de pelicano, de cisnes carregando bigornas, de acoplamentos horrorosos, de naufrágios, de violações, de combates sem tréguas… Sai-se deste mundo por uma intervenção exterior, como quem acorda no meio de um pesadelo, como a criança que é chamada para o jantar a meio da brincadeira – sem epílogo, sem conclusão, sem continuação!

INTERVENIENTES

Texto Original: Isidore Ducasse dito Conde de Lautréamont;

Selecção, Versão Portuguesa e Adaptação: Adolfo Luxúria Canibal;

Música: Miguel Pedro, Vasco Vaz, António Rafael e Mão Morta;

Encenação: António Durães;

Cenografia: Pedro Tudela;

Figurinos: Cláudia Ribeiro;

Vídeo: Nuno Tudela;

Desenho de Luz: Manuel Antunes;

Interpretação: Mão Morta (Adolfo Luxúria Canibal – voz / Miguel Pedro – electrónica e bateria / António Rafael – teclados e xilofone / Sapo – guitarra / Vasco Vaz – guitarra e xilofone / Joana Longobardi – baixo e contrabaixo);

Produção: Theatro Circo e IMETUA – Cooperativa Cultural

Mais datas agendadas: 19 de Maio em Portalegre

PLAGIAI – Teatr’UBI

A peça que a companhia de teatro amador da Universidade da Beira Interior apresentou no último mês, na cidade da Covilhã, poderá ser considerada por muitos, no mínimo curiosa.
Teatro sem diálogo ou monólogo era para mim algo completamente desconhecido. Nunca antes tinha visto uma peça que se baseasse apenas na vertente visual, mas como há sempre uma primeira vez para tudo, decidi arriscar e aproveitar a borla que o Teatr’UBI ofereceu, para ir assistir ao seu mais recente trabalho.
Os 7 pecados mortais são o tema e para quem não os consiga identificar, será difícil de compreender a peça na íntegra. Com alguns actores que já andam nestas andanças a já muitos anos, que são apenas amadores porque a cultura em Portugal ainda não é meio de sustento para ninguém, tiveram mais uma vez uma performance formidável, o Gabriel e a Mafalda, que os vejo já representar desde o meu tempo de Liceu, estiveram simplesmente excelentes. Mas o que tenho que realçar nesta peça é o extraordinário trabalho de luz e vídeo, que fizeram com que o trabalho dos actores fosse muito facilitado. Desde já os meus parabéns a quem os controlou, conseguiu dar o impacto que a peça necessitava. Não se notavam mudanças bruscas de luzes e o vídeo enquadrava-se na perfeição com a representação da actriz. A luz e o vídeo, foram sem duvida o ponto forte desta apresentação do Teatr’UBI.
Mas como em tudo, não há sim sem se não. Mas desta vez o se não, nunca esteve no palco, mas sim sentado, na assistência para ser um pouco mais especifico. Já devem ter percebido que o ponto negativo desta minha noite de teatro, foi mesmo o publico que me rodeava.
Aquele que por vezes é considerado elemento fundamental, foi desta vez o verdadeiro ponto negro.
“É favor desligarem os telemóveis” pediu uma senhora em voz off, o resultado do aviso foi passado alguns minutos telemóveis começarem a tocar (para cumulo uma das pessoas, levantou-se e saiu para atender). Uma cadeira abre com algum barulho, motivo de risada para todo o grupo que estava nas imediações. O actor aparece como Deus o enviou ao mundo, momento de risada global das raparigas que se encontravam atrás da minha pessoa.
Foram coisas como estas e o burburinho constantes que me fez enervar profundamente e bradar aos Céus : “Por favor não voltem a oferecer bilhetes, a quem não sabe vir ao teatro!!!”.

Ficha Técnica

Co-Produção TeatrUBI & ASTA

Criação e Encenação António Abernú

Direcção de Produção
Rui Pires

Dispositivo Cénico António Abernú & João Cantador

Som e Luminotécnica
João Cantador

Guarda Roupa Sérgio Novo

Design Gráfico Sérgio Novo

Fotografia
Sede Púrpura

Vídeo Paulo Santos & Pedro Graça

Interpretação Gabriel Travasso, Graça Faustino, Mafalda Mourão, Rui Pires & Sérgio Novo

Comemorações do Dia Mundial do Teatro 23 e 27 de Março

A Quarta Parede e o Teatro das Beiras organizam as comemorações do Dia Mundial do Teatro, a decorrer no auditório do Teatro das Beiras, nos dias 23 e 27 de Março.

PROGRAMA

23.Março’2007 > 15h
“Lar Doce Lar”, pela Quarta Parede
Para público escolar

27.Março’2007 > 14h30
“A Arca dos Sonhos”, pelo Teatro das Beiras
Para público escolar

27.Março’2007 > 21h30
Debate “ Programar na Beira Interior”, com as intervenções de Américo Rodrigues
(Teatro Municipal da Guarda), Carlos Semedo (Festival Primavera – Castelo Branco), Fernando Sena (Teatro das Beiras) e Rui Sena (Quarta Parede).

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